Os contratos da soja em grão registram preços significativamente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Pelo quinto pregão consecutivo, o mercado segue em queda. A soja enfrenta pressão devido à ampla oferta da colheita nos Estados Unidos e à previsão de melhora nas condições climáticas no Brasil.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução colheita das lavouras de soja. Até 6 de outubro, a área colhida estava apontada em 47%. Na semana passada, eram 26%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 37%. A média é de 34%.
Já sobre as condições das lavouras americanas de soja, segundo o USDA, até 6 de outubro, 63% estavam entre boas e excelentes condições, 26% em situação regular 11% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 64%, 25% e 11%, respectivamente.
Os contratos com entrega em novembro estão cotados a US$ 10,18 3/4 por bushel, baixa de 15,25 centavos de dólar, ou 1,37%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (07), a soja fechou em leve baixa. A previsão de clima seco nos Estados Unidos deve favorecer o trabalho de colheita. Já no Brasil, a previsão é de retorno das chuvas, viabilizando a aceleração do plantio. As perdas foram limitadas por sinais de boa demanda pela soja americana e pela valorização do petróleo.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 3,75 centavos de dólar, ou 0,36%, a US$ 10,34 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,52 1/2 por bushel, com perda de 3,50 centavos ou 0,33%.